quinta-feira, 21 de março de 2013

A era de tecnologia

Estamos no mundo de tecnologia, com destaque às tecnologias de informação e comunicação. Em todas ou em quase todas as instituições em que nos dirigimos ou pretendemos nos dirigir  para tratar este ou aquele assunto exige-nos um certo domínio de Tecnologias, parece nosso BI. Pede-se numero de cel, email, documentos digitados, etc.

Não estou contra a tecnologia ou o uso das tecnologias, mas há necessidade de se pensar nas grandes desvantagens destas e como contornar. As tecnologias viciam (criam vícios), limitam a criatividade e capacidade - alguns nem se preocupam em saber escrever confiando na correcção automática; não se preocupam e dominar operações básicas (adição, subtracção, multiplicação e divisão) por tem máquina.

Ainda, por causa da tecnologia, ocupados com tecnologias indivíduos podem se desviar do que é importante ou da sua principal tarefa na organização e concentrar nos emails chats, facebook, e outros assuntos que não sei por ai.

Por outro lado, os próprios especialistas nestas áreas criam nos outros problemas como propagação de vírus, uso não autorizados de e-mails alheios, entre outros.

Neste contexto, há necessidade de em conjunto buscarmos uma forma de contextualizar o uso de tecnologia à realidade moçambicana.
QUALIDADE DE ENSINO, NÃO É SINÓNIMO DE REPROVAÇÕES

Discute-se em todos cantos e sectores de actividade em Moçambique e não só, a questão de qualidade de ensino. Em relação a este assunto, apesar de ser poucos que entendem ou que comentam com precisão, a maioria dos comentários acabam confundindo a opinião pública com discursos sem qualidade, mesmo assim, questionando a qualidade de ensino. Em poucas palavras queria dizer que, qualidade de ensino não é o sinónimo de reprovações. Apesar de existir alguns indivíduos que afirmam que tiveram ensino de qualidade somente porque reprovaram mais de três vezes na mesma classe ou porque levaram mais de 6 anos para chegar à 4ª classe, tem que se clarificar que este não era ensino de qualidade, mais de exploração. Alias, é por causa disto que muito jovens moçambicanos sacrificaram suas vidas lutando contra esta e outras injustiças. A qualidade de ensino envolve muitos elementos como: professores bem formados e comprometidos com a sua actividade, condições de trabalho adequadas, estudantes disciplinados, encarregados corteses dos estudantes e dos professores, entre outros e consequentemente o aumento das aprovações. Significa que no ensino quanto mais estudantes aprovam e quanto mais estes estudantes contribuem para o desenvolvimento do país, mais qualidade tem o ensino. O discurso sobre a qualidade de ensino preocupa e leva alguns docentes (professores) mais jovens, os menos experientes ou aqueles que não possuem formação psico-pedagógica a confundir qualidade com reprovações. Neste contexto os professores apresentam maior índice de reprovações, mas quando são convidados a elaborar relatórios de actividades e indicando as causas das altas taxas de aprovações ou de reprovações, não fazem ou não consegue fazer. Assim sendo, para evitar este cenário, dum conceito mal contextualizado, gostaria de apelar as instituições de ensino (até do ensino superior) que promovessem diversas formações explicando aos docentes e à comunidade no geral que a qualidade de ensino não significa altos índices de reprovações. Desde já queria se assim pretender, apelar ao Ministério da Educação, que levasse como slogan “QUALIDADE DE ENSINO, NÃO É SINÓNIMO DE REPROVAÇÕES” para estimular mais trabalho aos principais actores no processo de ensino e aprendizagem.