quarta-feira, 3 de setembro de 2008

O Futuro do Filho do Pobre

Trago este tema para em conjunto refletirmos, dele tirarmos algumas ideias construtivas e inovadores como forma de quebrarmos os preconceitos e vermos a vida com fimeza. Já disse o diatado popular que filho de peixe é peixe, de gato é gato e nunca rato. Muitos pegam estas ideias e duma forma simplistas, aplica-nas para limitar a visão de um grupo de indivíduos dizendo que não se pode fugir a regra: O filho do podre é pobre. Por não acreditar nesta ideia, gostaria de apresentar a minha opinião e encorrajar a todos os pobres que o filho de pobre nem sempre é pobre mas sim nasce pobre. Tudo vai depender do esforco individual, da sua coragem, das pré-condicões de arranque que tiver em seu redor e muito mais. São exemplos desta minha ideias os Homens do bem e cheios de bens que circulam em Mocambique e que partiram do nada e hoje são grandes Homens. São estes Homens que actualemente decidem sobre a vida dos outros. Ë assim quem tem, manda e decida, decide o horário dos seus dependendentes incluindo empregados se tiver. Só para ver, está em causa o princípio da igualidade entre os homens e faculdade de cada um decidir o seu destino. Será que lutamos com a pobreza para melhorarmos a nossa vida ou para influenciar a tomada de decisões?

3 comentários:

Jorge Saiete disse...

Há duas correntes teoricas extremamente interessantes. falo do determinismo e do possibilismo. Na perpectiva determinista o nosso fim é previamente definido e antagonicamente o possibilismo é relactivamente atencioso e diz que tudo dependerá das condições que cada um tem a sua volta.

Um filho de peixe pode ser (dependendo dele e das circunstancias) peixe ou cobra. tudo depende das circunstancias e da capacidade e visão da pessoa em causa. Deves conhecer muitos filhos de ricos que se tornaram pouperimos ou seguiram pegadas dos progenitores criando riquezas e ao mesmo tempo há filhos de pobres que ficaram na privação e outros que sairam do burraco.

o importante é saber, até que ponto as circunstancias, a nossa volta, podem efectivamente ditar o nosso fim? mas a que circunstancias nos referimos?

será que o sucesso depende apenas de factores externos ao individuos? qual é o peso dos factores internos? há quem diga que a maior causa da nossa pobreza reside na nossa cabeça, concorda camarada?

Anónimo disse...

Aló

Fiz um comentário semelhante em relação ao número de filhos que um indivíduo pode ter.

Porque tradicionalmente filho "é sinónimo de riqueza sendo que não sabemos quem vai tomar conta de nós quando formos velhos"

Vamos começar a pensar: A única coisa de que temos certeza é de que vamos morrer, velhice é um imprevisto! ahahahah, e então? ter filho, é uma questão de bom senso com a espécie Humana, contribuir para a sua continuidade;

Ok, aceitamos a possibilidade de viver que nem uma múmia. O casal que tem 12 filhos vive na base de uma agricultura de subsístência no mínimo precisariam de munir os proles para iniciarem abatalha como recomenda o nosso bloguista aqui (não é por acaso que o ensino básico é gratuito) é que tem que haver arranque para todos.

Para dizer que o filho de rico está circunstâncilmente em vantagem para manter essa posição com a excepção dos que preferem a vida do pobre mas o pobre já pode acabar morrendo sem ter melhorado a sua vida dependendo das bases antes criadas.

Quem vai criar essas bases?
Eu pessoalmente! ah! com alfabetização... ahahah até lá já tenho 36 anos (esperança de vida) ou 55 (reforma).

Brincadeira vamos lutar

Ricardo Cossa disse...

Colegas das trincheiras as vossas ideias ficaram, acho que são demasiadas construtivas e estimulam mais o debate e a luta pelo bem estar de todos, o objectivo rpincipal deste blog.

Tanto o Saiete, assim como Chacate, parece que são unánimes em afirmar que para o podre fugir da sua condicão precisa de ter pre-condicões para o arranque e eu pergunto será que tamos ajudar os nossos próximos, pelo menos um que não consegue ir a escola (local onde se criam bases para o futuro).

Vamos esquecer ideias do Malthus e outros Liberais, mas vamos apoiar nos nossos familiares, no futuros seremos herois para eles.